Editora:
Companhia das Letras
Ano:
2015
Páginas:
472
ISBN:
9788535926101
Sinopse:
Lisbeth
Salander e Mikael Blomkvist estão de volta na aguardada e
eletrizante continuação da série Millennium. Neste thriller
explosivo, a genial hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael
Blomkvist precisam juntar forças para enfrentar uma nova e terrível
ameaça. É tarde da noite e Blomkvist recebe o telefonema de uma
fonte confiável, dizendo que tem informações vitais aos Estados
Unidos. A fonte está em contato com uma jovem e brilhante hacker -
uma hacker parecida com alguém que Blomkvist conhece. As implicações
são assombrosas. Blomkvist, que precisa desesperadamente de um furo
para a revista Millennium, pede ajuda a Lisbeth. Ela, como sempre,
tem objetivos próprios. Em A garota na teia de aranha, a dupla que
já arrebatou mais de 80 milhões de leitores em Os homens que não
amavam as mulheres, A menina que brincava com fogo e A rainha do
castelo de ar se encontra de novo neste thriller extraordinário e
imensamente atual. David Lagercrantz nasceu na Suécia, em 1962.
Jornalista, romancista e biógrafo premiado, Lagercrantz foi
escolhido para continuar as aventuras de Lisbeth Salander e Mikael
Blomkvist.
Confesso
que estava com receio de ler esse livro, porque achei que não ia
gostar. Geralmente, não gosto quando outro escritor continua a série
de um autor já falecido. Para mim, a série Millenium terminou de
forma perfeita com o terceiro livro (A Rainha do Castelo de Ar). Mas,
apesar do receio, decidi dar uma chance ao autor David Lagercrantz e
surpreendi-me de forma positiva.
Frans
Balder sempre foi um pai ausente, mas foi buscar seu filho, August,
para morar com ele, quando desconfiou que o menino sofria agressões
por parte do padrasto. A ex-mulher de Frans, Hanna, vive com um
bêbado, Lasse, que a agride constantemente. Sujeitinho asqueroso! É
o tipo de pessoa que só atrapalha e inferniza a vida dos outros. Não
simpatizei com Hanna, achei-a muito apática, não foi capaz de tomar
uma atitude para proteger seu filho e para sair daquela situação.
Mikael
está meio deprimido porque a Millenium está com problemas
financeiros e, há um bom tempo, não escreve uma reportagem
bombástica. O professor Frans Balder, um gênio da ciência da
computação, liga para Mikael de madrugada dizendo que precisa
contar um segredo. O segredo estava relacionado à sua pesquisa sobre
inteligência artificial. Mikael fica preocupado, pois Balder parece
estar com medo.
Quando
Mikael chega à casa de Frans, o encontra morto. Ao que tudo indica,
o filho August, de 8 anos, presenciou o assassinato do pai. Para
complicar ainda mais, a polícia não pode interrogar o menino porque
ele é autista e não fala.
O
assassino só deixou August vivo porque sabia da sua deficiência e
achou que ele não representaria nenhum risco. O que ele não poderia
imaginar é que August é capaz de desenhar com perfeição. Quando
descobrem a habilidade do menino, os mandantes do crime decidem
matá-lo para não haver provas. Lisbeth salva a vida do garoto e
foge com ele para um lugar seguro. A hacker descobriu que há
um espião dentro da polícia, que está repassando informações aos
criminosos, por isso escondeu o menino.
As
melhores passagens, para mim, são as cenas de Lisbeth com August. Em
alguns momentos, são engraçadas, quando ela, toda desajeitada, não
sabe o que fazer com o menino. Em outros momentos, são tocantes, os
dois criam uma forma especial de comunicação e se compreendem. Os
dois são meus personagens favoritos!
Mikael
investiga sobre o motivo do crime e quem está por trás. Não demora
a descobrir o envolvimento de Camilla, irmã gêmea de Lisbeth. O que
Camilla quer? Será que Lisbeth já sabia do envolvimento da irmã?
O
estilo de escrita é um pouco diferente de Stieg Larsson, mas a
leitura conseguiu me prender. Achei na medida certa a dose de ação,
suspense e emoção. Indico a leitura!
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