Ano:
2012
Páginas:
272
ISBN:
9788565383110
Sinopse: O namorado de Valerie Leftman,
Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que
estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de
uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da
lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam
bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora,
ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma
dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada
pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de
relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val
deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos
são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas.
“E se você desejasse a morte de uma pessoa e
isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama?”
Confesso
que fiquei um pouco decepcionada porque o livro aborda muito mais a parte psicológica
do que os próprios acontecimentos. Eu esperava uma narrativa linear com o desenrolar dos fatos até o dia da tragédia. A narrativa inicia um tempo após o massacre,
e é feita em primeira pessoa por Valerie, que ainda se recupera dos ferimentos.
Valerie era namorada de Nick, o garoto
que atirou em professores e alunos da escola. É ela quem narra os acontecimentos
que antecederam a tragédia e os detalhes do que aconteceu durante o massacre. Além
de lutar para superar o trauma, Val também luta contra a culpa que sente por
ser a autora da lista negra.
Acompanhamos
Valerie na sua jornada diária para voltar à vida normal. O retorno à escola e o
reencontro com colegas e professores sobreviventes, é parte do processo. Além do
julgamento das pessoas, Valerie também passa por uma investigação policial
sobre o seu envolvimento no tiroteio.
O
livro aborda um tema diferente: o bullying nas escolas. A leitura nos faz
refletir sobre o comportamento humano; as atitudes, as responsabilidades e o
perdão. Até que ponto as vítimas também foram responsáveis pela tragédia? Será
que alguém poderia ter evitado? É possível perdoar uns aos outros e a si
próprio?
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