Editora:
Record
Ano:
2013
Páginas:
480
ISBN:
9788501404305
Sinopse:
Quando
Alexia De Vere decidiu que chegaria ao topo, ela sabia que precisaria
de uma boa dose de coragem, obstinação e um talento indiscutível.
Mas a atual ministra do Interior e esposa de um dos aristocratas mais
tradicionais da Grã-Bretanha esconde sua cota de sujeira embaixo do
tapete. Roxie, a filha, está confinada em uma cadeira de rodas. O
herdeiro Michael acaba de abandonar Oxford para se aventurar como
empresário. Seu único conforto é o generoso e devotado marido.
Quando a pressão por estar no topo já parece o suficiente, ela
ainda tem de lidar com o turbilhão que um dia varreu e lavou quem
ela foi, e agora volta, mais forte que nunca, para afogar e destruir
Alexia, a mulher do presente.
O
livro começa contando a história de Toni, que é uma garota
riquinha, muito bonita e muito assanhada também. Sem querer, ela
acaba responsável pela morte de um garotinho. Mas Billy, um garoto
de origem pobre, apaixonado por Toni, assume a culpa e vai preso.
Toni foge e muda de nome.
A
narrativa dá um salto de mais de quarenta anos. Toni, que agora se
chama Alexia, é uma senhora de mais de sessenta anos, com uma
esplêndida carreira política. Rica, casada e com dois filhos
adultos, Toni continua atormentada pelo passado.
É uma mistura de drama com mistério. A protagonista tem sérios
desvios de caráter. Não consegui torcer por ela. A única
personagem que me cativou um pouco foi Summer. É uma menina bacana
que se apaixona pelo filho da protagonista, um cara mimado e
mulherengo. Summer parece ser a única personagem sã da trama. E tem
caráter. Os outros são capazes de cometer atrocidades e ainda acham
que estão certos.
Sabe
esses livros que você tem a impressão de que os protagonistas
nadam, nadam e morrem na praia? Toni fez tudo aquilo para terminar do
jeito que terminou? É uma boa lição de moral. Significa que não
adianta fugir das nossas obrigações, é melhor enfrentar.
De uma forma geral, gostei do livro. É cheio de reviravoltas e mistérios, mas
nem todos são explicados no final. Alguns personagens ficaram meio
soltos no enredo e algumas coisas não ficaram bem claras.
Apesar disso, achei esse livro melhor do que Em busca de um novo
amanhã onde a autora tentou continuar a história de Sheldon. Prefiro
que ela escreva suas próprias histórias e crie seus próprios
personagens. Tilly também poderia parar de usar o nome de Sheldon na
capa dos livros (isso vai ser difícil, porque vende livros, mas não
acho certo fazer isso com os leitores, é uma forma de enganar).
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