Ano: 2015
Páginas: 256
ISBN: 9788580576580
Sinopse: Camille Preaker é repórter em Chicago e, a
pedido de seu editor, Frank Curry, retorna a sua cidade natal para investigar
um mistério envolvendo a morte de uma menina e o desaparecimento de outra.
Curry acredita se tratar de um caso de assassinatos em série que, com uma
cobertura perspicaz, daria prestígio e destaque ao jornal. Hospedada na casa da
família, Camille precisa reaprender a conviver com a mãe, o padrasto e a
meia-irmã, além de lidar com as memórias difíceis de sua infância e
adolescência que tanto quis esquecer. Enquanto trabalha para descobrir a
verdade por trás desses crimes violentos e enviar a matéria para o jornal,
Camille acaba se identificando, até demais, com as jovens vítimas. Assim, para
terminar o trabalho, manter a sanidade intacta e sobreviver à estadia na cidade
natal, a repórter terá que montar o quebra-cabeça psicológico do próprio
passado e confrontar o que lhe aconteceu tantos anos antes.
Quando a família é sua pior parte!
Nossa
protagonista e narradora, Camille, tem sérios problemas psicológicos. Ela se
corta desde a adolescência e, por causa disso, está com o corpo todo marcado.
Saiu do hospital psiquiátrico há pouco tempo. Percebemos logo que é uma pessoa
complicada, cheia de traumas.
Camille
é repórter de um jornal em Chicago. Seu chefe a manda passar uns dias em Wind
Gap, sua cidade natal, para cobrir o assassinato de uma garota e o sumiço de
outra. Ao que tudo indica, pode ser obra de um serial killer. Voltar para a
cidade natal é a última coisa que Camille quer na vida, mas o chefe a convence
de que cobrir este caso será bom para sua carreira.
Quando
a repórter chega na casa da família, é recebida friamente pela mãe neurótica,
Adora. Além da mãe, moram na casa o padrasto, Alan, e a meia-irmã, Amma. Percebemos
logo que há algo muito errado naquela casa. É uma família tóxica, doente,
pirada. Ninguém bate bem da cabeça. Alan é muito estranho, muito caladão. Amma
é mais esquisita ainda. Está com treze anos, mas age como um bebê na frente da
mãe e, quando está com as amigas, age como uma garota mais velha. Camille
percebe maldade no jeito da meia-irmã, na forma como ela domina e humilha as
outras meninas do grupo.
Além
da própria família, os moradores da cidade também são muito esquisitos. Parece
que todos escondem segredos. Camille começa a entrevista-los para a reportagem,
mas acaba mais envolvida com os acontecimentos do que gostaria. Principalmente
quando se envolve com o investigador do caso, Richard. Após a segunda garota
ser encontrada morta, a situação fica ainda mais tensa. As suspeitas pairam
sobre os moradores da cidade.
O
final é bem chocante, com uma reviravolta surpreendente no último capítulo.
Adorei e super recomendo o livro!
Da
mesma autora de Garota Exemplar, é
mais um thriller psicológico tenso e impactante. Enquanto Garota Exemplar virou filme, Objetos
Cortantes virou série na HBO. Estou assistindo e achando bem interessante!
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