14 de jan. de 2015

UM MUNDO BRILHANTE - T. Greenwood

Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Páginas: 336
ISBN: 9788563219411

um mundo brilhante
 
Sinopse: Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos. 

Basicamente, o livro conta a história de um homem (Ben) que está dividido entre duas mulheres (Sara e Shadi).

Ben é um cara inseguro e indeciso. Está insatisfeito com sua vida, mas não toma uma atitude para mudá-la. Tem medo de enfrentar as pessoas e sempre acaba cedendo às vontades dos outros. Depois, fica se lamentando e imaginando como sua vida poderia ser diferente. Enquanto não decide o que quer, as circunstâncias e as outras pessoas acabam fazendo as escolhas por ele. Ben vive de forma apática e sem reação. Isso torna a leitura meio deprimente. Às vezes, dá vontade de dar uma chacoalhada no Ben para ver se ele reage.

Ainda não consegui decidir se gosto de Sara. Ela é uma garota mimada que sempre teve tudo. Não gosta de ser contrariada e sempre quer que os outros façam suas vontades. E Ben sempre cede. O que me fez gostar dela um pouco, foi a preocupação com as crianças doentes. Ela sofre de verdade por elas, isso a torna mais humana.

Gostei de Shadi. Parece ser uma garota legal, batalhadora. Mas o livro não fala muito sobre ela.

Não gostei do final porque não era o que eu esperava. Mas, se formos analisar o comportamento de Ben ao longo da história, o final até que é bem coerente.

O livro nos faz refletir sobre várias coisas. Nos faz pensar em como seria nossa vida se tivéssemos feito escolhas diferentes no passado. Muitas vezes temos que decidir entre dois caminhos que podem mudar nossa vida completamente. Sempre temos medo de errar, mas não podemos deixar que esse medo nos paralise. Às vezes, é necessário ousar, para depois não ficar como Ben, se arrependendo do que não fez. Recomendo a leitura para quem gosta de drama.

A narrativa é em terceira pessoa e os capítulos são curtos. A capa é muito bonita (ela brilha!) e a ortografia está impecável.
 

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